🌽 China quer se Livrar da “Brasil-Dependêcia”
Agronegócio Chinês deve Receber Investimentos para Reduzir a Dependência das Commodities Brasileiras e Verticalizar o Agronegócio.
Agronegócio Chinês deve Receber Investimentos para Reduzir a Dependência das Commodities Brasileiras
A redução da dependência chinesa do agro brasileiro passa pela expansão da produção de Soja e Milho na China. O que, no longo prazo, pode afetar a performance do Agronegócio brasileiro como um todo.
Segundo os dados do Sistema CNA Senar, na safra 2022/23 o agro brasileiro contribuiu com 49% do total das exportações do país. O share da China saltou de 32% para 36% do valor exportado.
Mesmo com abertura de novos mercados pelo Brasil, a “China-dependência” ainda é um fator a ser considerado. Pois, ao mesmo tempo que oferece benefícios, pode trazer riscos e efeitos indesejáveis.
China Pode Verticalizar Segmentos do Agronegócio
O investimento do país asiático no aumento da produção pode ser indicativo de um planejamento econômico voltado à verticalização de alguns setores, incluindo as commodities agrícolas, onde Brasil e EUA são protagonistas.
É importante considerar que as exportações do agronegócio são mais impactantes para o Brasil que para os EUA já que, no caso do milho, os americanos são os maiores produtores e consumidores do grão, exportando apenas o excedente da produção.
China-Dependência x Brasil-Dependência
Uma queda nos índices de exportação para a China pode representar um risco à escala de produção e toda a cadeia de inovação em torno das commodities agrícolas. Uma vez que a atividade pode deixar de ser atrativa se a demanda cair.
Por isso é extremamente importante que o Brasil tenha sobre a mesa planos para mitigar os riscos e realize ações imediatas, como a ampliação de mercados, não apenas para a soja e o milho.