Pequenos Confinamentos Migram para Sistemas Intensivos

Saída do Pequeno Produtor

O levantamento Intensões de Confinamento em Mato Grosso (OUT/25), do Imea, aponta a saída gradativa de confinamentos de pequena escala da atividade. Entre os pecuaristas que declararam que não irão confinar em 2025, a maior parte possui estruturas menores. Cerca de 72,73% deste grupo apresenta capacidade estática de até 1.000 cabeças. Apenas 9,09% dos que não irão confinar apresentaram capacidade superior a 2.001 cabeças.

Aumento da Intensificação

Metade dos produtores que não irão confinar pretende adotar outras alternativas. A escolha recai sobre o semi-confinamento ou a Terminação Intensiva a Pasto (TIP). Esse movimento reforça a tendência dos últimos anos de intensificação na pecuária. O cenário mostra que o estado tem buscado estratégias para terminar os animais mais cedo e com um custo competitivo.

Sistemas de Terminação

Para o grupo que decidiu confinar em 2025, o confinamento permaneceu como o principal sistema de terminação. Ele foi adotado por 97,30% dos pecuaristas que confinarão. O semi-confinamento aparece como estratégia para 29,73% dos entrevistados. A TIP (Terminação Intensiva a Pasto) é utilizada por 8,11%. As respostas não somam 100% porque o entrevistado poderia optar por mais de um sistema.

O Perfil dos Confinadores

Entre os produtores que optaram por confinar neste ano, o cenário de porte das fazendas se inverte. Cerca de 50,00% possui capacidade estática acima de 2.001 cabeças. Os confinamentos de até 1.000 cabeças representam 34,21% da amostra. Embora numeroso, o segmento de menor porte tem participação menor quando comparado ao grupo que deixou de confinar. Esse movimento reforça que o aumento no volume confinado por estruturas maiores foi crucial para sustentar o crescimento total de animais em Mato Grosso.