Crescimento do Agronegócio Impulsiona Economia no Acre

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Através das inovações e do trabalho contínuo, o Acre se desenvolveu em Silvicultura, Agricultura e Pecuária.

O crescimento do agronegócio segue gerando efeitos positivos para Brasil. Recentemente, um artigo da Embrapa demonstrou os resultados de um trabalho iniciado a 40 anos atrás.

A publicação da Embrapa sobre o agronegócio no Acre é parte da comemoração dos 50 anos da Embrapa, celebrados em 2023. A instituição conta sua história, que se confunde com a história do agronegócio brasileiro, através dos inúmeros trabalhos de pesquisa e desenvolvimento que já realizou no país, nas mais diversas áreas.

Embrapa inicia os trabalhos no agronegócio do Acre em 1976

A Unidade de Pesquisa de Âmbito Estadual de Rio Branco (Uepae Rio Branco) era o primeiro passo para desenvolver o agronegócio no Acre (Agricultura e pecuária) e garantir o fornecimento de alimentos na região. Vale lembrar que, na época, o estado do Acre importava de outras regiões brasileiras aproximadamente 90% dos alimentos consumidos.

A atuação da unidade se tornou essencial para o desenvolvimento do agronegócio no Acre. O amplo processo de pesquisa inicou com a diversificação das culturas e a adequação das cultivares que melhor se saíam com as características de clima e solo da região. Com o passar do tempo, a atuação da Embrapa passou a ser pautada por demandas do setor produtivo. Uma mudança que seria crucial para o impulsionamento do agronegócio no bioma amazônico.

Com a mudança para uma produção agrícola baseada em demanda, o Acre passou a ampliar suas ofertas. Além do desenvolvimento da agricultura, novos estudos desenvolveram uma pastagem adequada às condições produtivas da região. O que ajudou a desenvolver a pecuária e dar escala à atividade, com resultados rentáveis para os produtores e benéficos para a população.

O agronegócio no Acre avançou e produz: mandioca, abacaxi e citros, pecuária, madeira, castanha-do-brasil, açaí, milho e café.

Localizado em região de Bioma Amazônico, o Acre também se beneficiou dos avanços da agricultura mais sustentável. Esse tipo de foco na produção também foi um desafio superado pela Embrapa. As melhorias produzidas em termos de tecnologia, rastreamento e novas técnicas de manejo, permitiram que o agronegócio no Acre fosse capaz de introduzir um grande número de inovações.

As inovações, além da produtividade, deram tração aos drivers do agronegócio moderno brasileiro: redução de emissões de GEE, fortalecimento das boas práticas de manejo agrícola e bem-estar animal. Além disso, a proteção da biodiversidade em harmonia com a produção e o respeito ao meio ambiente, com uso racional dos recursos naturais.

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, novas tecnologias e técnicas de manejo sustentável impulsionaram a cadeia produtiva em qualidade e rentabilidade. As inovações e o trabalho contínuo, ajudaram o Acre a vencer uma situação difícil, colocando o estado, além de outros entes federativos da região amazônica, no mapa do agronegócio brasileiro.

Os resultados se refletem no fortalecimento da economia local e regional, através de receitas do mercado nacional e internacional. Além dos impactos sociais, ambientais e econômicos altamente favoráveis.

Leia o artigo completo da Embrapa