Redução de Emissões é Boa para a Pecuária

A redução de emissões é boa para a pecuária e vai ajudar o Brasil a virar o jogo da reputação do agronegócio e aumentar a rentabilidade dos produtores.

Imagem: Istockphoto

A oportunidade do Brasil a virar o jogo da reputação do agronegócio e aumentar a rentabilidade dos produtores.

Um dos grandes desafios do agronegócio brasileiro é compreender que a redução de emissões é boa para a pecuária. Não somente pelos impactos ambientais, mas também pela necessidade de se adequar às exigências internacionais.

O que torna a sustentabilidade um tema estratégico sob todos os aspectos, desde a necessidade de gestão racional de recursos naturais ao risco da inviabilidade de acessar grandes mercados mundiais.

Os Sistemas Integrados de Produção (ILP e ILPF) – tema que a Embrapa estuda desde os anos 1980 – são alternativas viáveis a este novo framework de crescimento sustentável, pelo qual o mundo vem passando.

O Brasil na vanguarda da pecuária de baixo carbono

Neste contexto, o Brasil já está na vanguarda, pois domina a técnica dos Sistemas Produtivos Integrados. Este manejo tem sido amplamente divulgado, entre outros meios, através de programas de Extensão Rural, com destaque para o Sistema CNA Senar.

Além disso, o manejo ILPF já tem chamado a atenção de países vizinhos, como o Paraguai, que veio buscar a tecnologia no Brasil. Já que os sistemas produtivos integrados trazem uma corrente de benefícios, que promovem a sustentabilidade da cadeia produtiva.

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É importante destacar que esse manejo não atende apelos apenas sobre meio ambiente e mudanças climáticas. Para ser sustentável a atividade precisa ser lucrativa. Por isso, os créditos de carbono gerados a partir dos Sistemas Integrados são peças-chave para manter a atividade atrativa aos produtores.

Reduzir emissões não é o único impacto dos Sistemas ILPF

A ampliação de culturas faz com que a fazenda deixe de ser uma empresa de oferta única, o que já reduz riscos. Além disso, a redução de emissões passa a ser um ativo, já que a venda desses créditos reforça o caixa das propriedades e melhora a lucratividade.

Os consumidores, cada vez mais preocupados com a conduta ética das empresas, podem questionar as externalidades negativas da cadeia produtiva, alterando sua percepção e decisão de compra. Neste ponto, os Sistemas Integrados (ILP e ILPF) são uma boa iniciativa para melhorar a reputação do agronegócio brasileiro.

Novos ativos e valor agregado aos pecuaristas

Os Sistemas Integrados adicionam novos ativos à carteira das fazendas como: proteína bovina (com mais valor agregado), madeira, lavoura e créditos de carbono. Ao que se pode adicionar a energia solar, tanto para redução de custos quanto para geração de valor reputacional.

Com base nos benefícios que os Sistemas Produtivos Integrados (ILP ou ILPF) trazem, fica fácil compreender que a Redução de Emissões é a maior aliada dos pecuaristas na Redução de Riscos de Negócio.


Leia mais sobre o papel transformador do crédito de carbono e da ILPF sobre as mudanças climáticas, no artigo da DBO. 👇


Referências

Portal DBO

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