BICUDO DO ALGODOEIRO AMEAÇA ALGODÃO NO BRASIL

MEIO AMBIENTE

O agronegócio do algodão no Brasil cresceu 259% entre 2018 e 2022. Tanto pela produtividade quanto pelo faturamento, que foi de R$ 12,8 bilhões de reais, em 2022.

O país ultrapassou os Estados Unidos e tornou-se o terceiro maior produtor  mundial de algodão com 14,57 milhões de fardos de 480lb colhidos (USDA, 2024).

No entanto, um inimigo conhecido dos produtores ameaça as lavouras de algodão no Brasil, com riscos à sustentabilidade da cadeia produtiva.

O BICUDO DO ALGODOEIRO 

Veja como este inseto pode inviabilizar a produção no Brasil

O Bicudo do Algodoeiro é a praga número 1 no ranking das principais ameaças às lavouras de algodão no Brasil, com potencial para inviabilizar a colheita.

O pequeno besouro utiliza suas mandíbulas afiadas para perfurar o botão floral e a maçã dos algodoeiros, em cujo interior deposita seus ovos.

Depois que as fêmeas depositam os ovos, os botões e maçãs são lacrados com uma cera, para que as larvas se desenvolvam.  Os  botões atacados caem após alguns dias.

20 dias depois da postura dos ovos os insetos já estão adultos e o ciclo recomeça, podendo abrigar mais de 4 gerações em uma mesma safra.

Quando destrói os botões, a infestação de besouros vai em direção às maçãs, antes do estágio de abertura dos capulhos, inviabilizando a produção da fibra completamente.

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