Medição das Emissões de GEE Superestimada em até 30%. Embrapa Propõe Novo Método.

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Mudança de metodologia de medição de emissões de gases do efeito estufa, proposta pela Embrapa, pode mudar o cenário da Pecuária no Brasil, incentivando adoção de sistemas cada vez mais eficientes em mitigar impactos ambientais.

A Embrapa, em colaboração com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (SEMA), elaborou um documento que propõe uma nova metodologia para a medição das emissões de GEE, a partir da atividade pecuária.

A nota técnica demonstra que a metodologia adotava internacionalmente pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) pode superestimar em até 30% as emissões da pecuária brasileira, por não considerar aspectos do nosso manejo.

Essa diferença considerável tem impacto fundamental na reputação da nossa bovinocultura, especialmente do ponto de vista da descarbonização da atividade, a partir dos sistemas  produtivos integrados.

O documento da Embrapa não é um contraponto aos métodos do IPCC, mas uma busca de parâmetros (dentro do portfolio de metodologias do Painel) que estejam mais próximos à realidade do agro brasileiro.

Uma mudança simples de metodologia poderia ter um impacto gigantesco na reputação da pecuária brasileira, bem como poderia impulsionar a adoção de manejos sustentáveis.

Metodologia Utilizada: Tier 1: é direcionada para países que ainda não possuem fatores de emissão.

Metodologia Sugerida: Tier 3: considera a medição das emissões em condições em que o volume de emissões do gado é mensurado em diferentes condições de produção.

A Embrapa apresentou uma simulação, baseada na metodologia sugerida, que demonstrou uma redução de 30% na estimativa de emissões do gado, comparando aos dados oficiais de 2022.

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