Melhoramento Genético: Tomateiros Produzindo Mais em Menor Tempo.

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Estudo demonstra o impacto do fitormônio estrigolactona no florescimento e produção de frutos do tomateiro. O que abre possibilidade de encurtamento de ciclo e melhora na  produtividade.

O fitormônio estrigolactona, identificado em 2008, sempre foi associado ao desenvolvimento da planta. No entanto, os resultados desse novo trabalho indicam que o ciclo produtivo pode ser beneficiado pelo hormônio, com reflexos diretos na produção de tomates.

Na prática, o conhecimento dessa dinâmica pode ajudar no gerenciamento do tempo de frutificação da planta com influência direta no ciclo produtivo, aumentando a produtividade da cultura com redução de riscos.

Os pesquisadores analisaram dois grupos distintos de plantas: 1 lote geneticamente modificado para apresentar comprometimento na produção de estrigolactona; e outro com uma versão sintética do fitormônio.

Os vegetais com a produção do hormônio comprometida apresentaram maior tempo de florescimento, enquanto os que receberam uma versão sintética do hormônio tiveram o florescimento mais rápido com maior quantidade de frutos.

Com o aumento da produtividade e ciclos mais curtos a produção de tomate ganha em volume de produção sem abertura de novas áreas. 

O que, combinado com outras ações como a melhora na resistência dos frutos ao transporte, pode reduzir as perdas, melhorar a rentabilidade aos produtores com queda de preços aos consumidores.

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