Milho, Soja e Algo Mais: Manejo Deixa Sistema Produtivo 11% Mais Lucrativo

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Inovações de manejo ajudam a deixar as propriedades mais diversificadas com adensamento de culturas, sem abrir mão da sustentabilidade e preservação ambiental.

A sucessão entre  Soja e  Milho é uma dobradinha de sucesso e tradição no agro brasileiro. Em algumas regiões o milho de primeira safra domina a paisagem, enquanto em outras é a soja.

Quando chega a época da segunda safra a situação se inverte e, assim, o Brasil avança como o maior produtor de soja do mundo e se estabelece entre os maiores produtores mundiais de milho.

A Embrapa Trigo publicou os resultados de uma pesquisa, em parceria com o Centro de Pesquisa Agrícola Copacol, que identificou modelos de tornar a sucessão milho e soja mais lucrativa

A partir da sucessão entre as duas culturas, os experimentos, realizados nas regiões centro-oeste e oeste do Paraná, introduziram novas culturas para diversificar este manejo tradicional.

Os resultados apontaram que a introdução de braquiária, aveia preta ou trigo, na matriz produtiva (soja + milho) aumentou a produtividade dos sistemas e melhorou o lucro em até 11%.

Além da melhorar a rentabilidade, com redução de custos, novas culturas na sucessão entre soja e milho garantiram a manutenção da cobertura vegetal.

O aumento da cobertura vegetal ajuda a estabilizar o solo e adiciona um ganho de fitomassa ao sistema produtivo. Contribuindo para o sequestro, armazenamento e fixação de carbono.

O manejo de culturas consorciadas entre a sucessão milho e soja aumentou a diversificação da matriz produtiva, com ganhos excepcionais na intensificação da produção.

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