Plantas nativas auxiliam a recuperação de áreas de mineração

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Embrapa e Kinross testam espécies nativas e adaptadas para recuperar taludes de barragens de mineração de ouro. O objetivo é criar um protocolo replicável no país.

Restauração do Cerrado

O solo das áreas de rejeito é extremamente ácido, compactado e carece de matéria orgânica. É um ambiente desafiador que exige a escolha de plantas cirurgicamente adaptadas.

Solo Hostil e Ácido

A legislação proíbe o uso de plantas com raízes profundas (para evitar rachaduras no talude) ou com folhagem muito densa (para permitir a vistoria da estrutura).

Restrição Legal Inovadora

Espécies comuns na agricultura, como o milheto, não funcionaram. Ele cresceu demais, sufocando outras plantas e impedindo a fiscalização da estrutura da barragem.

Lição do Milheto

Testes mostram sucesso em espécies como a Mimosa somnians (nativa do Cerrado) e a Alysicarpus vaginalis (exótica adaptada), por terem crescimento controlado.

Nativas com Potencial

O principal obstáculo não é o estudo, mas a disponibilidade. Há pouca oferta de sementes no mercado dessas espécies que são ideais para as condições do Cerrado.

O Gargalo da Semente

A cooperação entre Embrapa e Kinross é vital. O protocolo de revegetação busca ser referência e modelo para a recuperação ambiental de outras minas no setor.

Ciência e Parceria

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Seta rabiscada

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