Potencial de Captura de Carbono da Citricultura foi Revelado.
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Estudo inédito da Embrapa, que estimou o preço do carbono equivalente da citricultura brasileira, abre oportunidades para que os produtores recebam pelos serviços ambientais realizados, entrando no mercado de carbono voluntário.
A cultura citrícola está entre as principais do Brasil, que é o maior produtor de laranja do mundo e o maior exportador de suco de laranja também.
A gigantesca área, além de gerar riquezas e divisas para o Brasil, tem potencial de captura e armazenamento de carbono, que é o novo ativo do agronegócio.
A pesquisa parametrizou os Gases do Efeito Estufa (GEE), entre eles o dióxido de carbono – CO2, o metano – CH4, o óxido nitroso – N2O, pela medida de carbono equivalente (tCO2e).
A iniciativa torna-se referência para o mercado voluntário de carbono brasileiro e serve para balizar demais iniciativas sustentáveis, como o pagamento por serviços ambientais realizados.
Embora não haja um mercado de carbono regulado na agricultura, a estimativa chama a atenção dos produtores a partir do preço do carbono, estimado em US$ 7,72 por tonelada de gás carbônico equivalente (tCO2e).
A precificação de carbono serve como um incentivo financeiro para que o setor produtivo possa investir cada vez mais em práticas e processos sustentáveis.
O potencial de captura de carbono da citricultura, cujos estoques de carbono no cinturão citrícola foram estimadas em 36 milhões de toneladas, é de 50 quilos do elemento por árvore, na média,
O projeto de pesquisa da Embrapa e do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), ainda identificou 314 espécies de animais silvestres no cinturão citrícola brasileiro.