BRS Terena: Nova Cultivar de Amora-preta pode Render Lucros de até R$ 30 mil por Hectare.

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O programa de melhoramento de amoras-pretas da Embrapa lançou uma cultivar voltada para o consumo in natura, que combina produtividade, sabor e resistência, para chegar às prateleiras com a máxima qualidade possível.

Frescor e qualidade pelo maior período de tempo possível, permitem que o comércio tenha uma janela maior de comercialização e o consumidor um produto melhor por mais tempo.

No caso da A BRS Terena é a novidade no mercado de cultivares de amoras pretas que conta com diversos melhoramentos para atender às exigências do mercado de consumo in natura. 

Entre as principais características da cultivar, destacam-se: - Alta produtividade; - Sabor mais doce; - Baixa acidez - Longa conservação pós-colheita; - Produção média de 1,2 kg por planta; - Menor densidade de espinhos.

Ainda segundo a pesquisa, a nova cultivar pode alcançar picos de produção de até 1,8 kg por planta e tem potencial de gerar lucros de até R$ 30 mil por hectare. O que representa um salto em relação ao rendimento médio de R$ 7.826,59 reais por hectare na safra 2023/24 (IBGE, 2024).

A preferência nacional por frutas de menor acidez ajudou a estabelecer o sabor adocicado com uma das características desejáveis da BRS Terena. Com isso, o produto apresenta características superiores às cultivares Tupy e BRS Cainguá.

O tempo de conservação dos testes em laboratório concluiu que a BRS Terena foi capaz de manter-se saborosa, com cor e firmeza condizentes durante 10 dias de armazenamento refrigerado.

A maior conservação ainda pode ajudar o produto a chegar em mercados mais distantes, abrindo novas fronteiras. Bem como deve reduzir custos com desperdício.

O melhoramento das amoras-pretas traz um adicional de reputação à fruticultura quando reduz o desperdício. O que, por sua vez, impacta nos preços aos consumidores, na sustentabilidade e impacto social e ambiental de toda a cadeia produtiva.

Levantando as margens de lucro de produtores e distribuidores, aliviando a pressão nos modais de transportes de curtas distâncias e melhorando a qualidade e segurança do produto que chega aos consumidores.