Maiores Produtores de Feijão do Brasil
A produção de feijão no Brasil saltou de R$ 5,59 bilhões de reais em 2018 para R$ 11,7 bilhões de reais em 2023. Desse valor, 74% é proveniente da produção dos cinco principais do agronegócio do feijão do país.

Os maiores produtores de feijão do Brasil foram responsáveis por 90% do total produzido no país. O valor total da produção nacional foi de R$ 11,7 bilhões de reais. As 2,9 milhões de toneladas, colhidas em 2,5 milhões de hectares, representam uma produtividade média de 1.176kg/ha.
A produção brasileira de feijão cresceu 57% (de 2019 a 2023), com destaque para a região Sul, que predomina com 34% do total produzido, seguida pela região Sudeste com 27%, Centro-Oeste (22%) e Nordeste com 10%.
Maiores Produtores de Feijão do Brasil
- Paraná: 686 mil toneladas;
- Minas Gerais: 579 mil toneladas;
- Goiás: 356 mil toneladas;
- Mato Grosso: 294 mil toneladas;
- São Paulo: 218 mil toneladas;
- Bahia: 175 mil toneladas;
- Santa Catarina: 110 mil toneladas;
- Tocantins: 77 mil toneladas;
- Rio Grande do Sul: 71 mil toneladas;
- Ceará: 68 mil toneladas;
Dados: IBGE, 2024. Classificados pelo volume de produção em toneladas.
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Maior Produtor de Feijão do Brasil
O maior produtor de feijão do Brasil é o Estado do Paraná. Os paranaenses produziram 686 mil toneladas no valor de R$ 2,7 bilhões de reais, no ciclo 2023/24. A produtividade média foi de 1.645kg/ha e o rendimento médio de R$ 6.473 reais para cada um dos 417.274 hectares colhidos.
O agronegócio do feijão no Estado do Paraná teve um aumento de 82% no valor de produção, entre 2019 e 2023. Com destaque para a cidade de Irati, a maior produtora de feijão do Estado. Os paranaenses respondem por 24% de toda a produção de feijão nacional.
O segundo Maior Produtor de Feijão do Brasil
O segundo maior produtor de feijão do Brasil é o Estado de Minas Gerais com 579 mil toneladas, produzidas em 304.923 hectares. O destaque mineiro foi a cidade de Paracatu, maior produtora do Estado.
O valor da produção de feijão de Minas Gerais, no ciclo 2023/24, foi de R$ 2,5 bilhões de reais, com rendimento médio de R$ 8.294 reais por hectare e produtividade média de 1.898kg/ha. O share dos mineiro na produção nacional de feijão é de 20%.
O Estado de Goiás ocupa a terceira posição entre os principais produtores de feijão do Brasil. São 356 mil toneladas colhidas em 127.855 hectares, com valor de produção de R$ 1,4 bilhão de reais, no ciclo 2023/24. Os goianos respondem por 12% do total de feijão produzido no Brasil.
O Mato Grosso é o quarto entre os maiores produtores de feijão do Brasil com 294 mil toneladas, colhidas em 159.680 hectares, com valor de produção de R$ 914 milhões de reais. Seguido pelo Estado de São Paulo com 218 mil toneladas colhidas em 76.656 hectares e valor de produção de R$ 992 milhões de reais.
Completando os 10 principais produtores de feijão do Brasil temos o Estado da Bahia com 175 mil toneladas e valor de produção de R$ 644 milhões de reais (2023/24). Seguido por Santa Catarina com 110 mil toneladas no valor de R$ 431 milhões de reais.
O Estado do Tocantins (77 mil toneladas no valor de R$ 256 milhões de reais), Rio Grande do Sul (71 mil toneladas no valor de R$ 306 milhões de reais) e Ceará (68 mil toneladas no valor de R$ 403 milhões de reais) completam o quadro dos maiores do agronegócio do feijão brasileiro.
Estados | Valor de Produção (R$) | Volume de Produção (t) | Cidade Produtora |
---|---|---|---|
Paraná | R$ 2,7 bilhões | 686 mil | Irati |
Minas Gerais | R$ 2,5 bilhões | 579 mil | Paracatu |
Goiás | R$ 1,4 bilhão | 356 mil | Cristalina |
Mato Grosso | R$ 914 milhões | 294 mil | Nova Ubiratã |
São Paulo | R$ 991 milhões | 218 mil | Itapeva |
Bahia | R$ 644 milhões | 175 mil | Formosa do Rio Preto |
Santa Catarina | R$ 431 milhões | 110 mil | Abelardo Luz |
Tocantins | R$ 256 milhões | 77 mil | Lagoa da Confusão |
Rio Grande do Sul | R$ 306 milhões | 71 mil | Vacaria |
Ceará | R$ 403 milhões | 68 mil | Baixa Grande do Ribeiro |
Área Colhida de Feijão
A produção de feijão no Brasil foi colhida em uma área total de 2,5 milhões de hectares. Os Estados com maior área dedicada às lavouras de feijão no ciclo 2023/24 foram o Paraná com 417 mil hectares (17% da área nacional) e o Ceará com 354 mil hectares (14% da área nacional) .
As menores áreas dedicadas ao feijão, entre os principais produtores do Brasil, estão em Santa Catarina (58 mil hectares ou 2,3% da área nacional) Tocantins (53 mil hectares ou 3% da área nacional) e Rio Grande do Sul (48 mil hectares ou 1,9% da área nacional).
Produtividade e Rendimento da Produção de Feijão
A maior produtividade média entre os Estados produtores ocorreu em São Paulo. Foram 2.847kg de feijão por hectare colhido, 142% acima da média nacional. Os paulistas também são recordistas no rendimento financeiro da lavouras com R$ 12.941 reais por hectare, 172% acima da média nacional.
A menor produtividade ficou com o Estado do Ceará, com 192 kg de feijão por hectare, cerca de 84% abaixo da média nacional. Os cearenses também tiveram o pior rendimento financeiro da lavoura com R$ 1.139 reais por hectare, 76% abaixo da média nacional.
Estado | Rendimento Médio (R$/ha) | % Em Relação à Média Nacional de Rendimento Médio | Produtividade (kg/ha) | % Em Relação à Média Nacional de Produtividade |
---|---|---|---|---|
Paraná | R$ 6.473 | 36% | 1.645 | 40% |
Minas Gerais | R$ 8.074 | 70% | 1.898 | 61% |
Goiás | R$ 10.991 | 131% | 2.785 | 137% |
Mato Grosso | R$ 5.724 | 21% | 1.841 | 57% |
São Paulo | R$ 12.941 | 172% | 2.847 | 142% |
Bahia | R$ 1.977 | -58% | 536 | -54% |
Santa Catarina | R$ 7.456 | 57% | 1.895 | 61% |
Tocantins | R$ 4.832 | 2% | 1.459 | 24% |
Rio Grande do Sul | R$ 6.440 | 36% | 1.485 | 26% |
Ceará | R$ 1.139 | -76% | 192 | -84% |
BRASIL | R$ 4.750 /ha | – | 1.176 kg/ha | – |
Crescimento da Produção de Feijão
O valor da produção de feijão brasileira cresceu 57% entre 2019 e 2023, impulsionado por Tocantins (crescimento de 319%), Paraná (crescimento de 82%), Mato Grosso (crescimento de 65%), Santa Catarina (crescimento de 60%) e Minas Gerais, cujo valor de produção cresceu 58%.
Os Estados que menos cresceram foram Rio Grande do Sul, com apenas 22% de crescimento e São Paulo, com aumento de apenas 24% no valor de produção, entre 2019 e 2023.
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