Produção de etanol no Mato Grosso deve chegar a 6,10 bilhões de litros.
O crescimento das lavouras de milho e a demanda por biocombustíveis impulsionaram a produção em MT, que se tornou o principal fornecedor nacional de etanol de milho.
O etanol de milho tornou-se um excelente negócio para a cadeia produtiva do milho e o mix de oferta de biocombustível. Isso porque a variedade de matérias-primas para produção do anidro ou hidratado dilui os riscos de fornecimento e viabiliza a estabilidade dos preços com base numa oferta firme.
De olho nessa tendência, o Estado do Mato Grosso avança de um lado com a crescente produção do milho e de outro com a instalação de novas unidades industriais de refino, agregando valor às commodities e compondo a massa salarial com a agroindústria, o que ajuda a desenvolver a economia local.
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Para a safra 2025/26, o etanol de cana de açúcar deve ter uma queda de 8,8%, em virtude de uma colheita que promete combinar queda de produtividade e baixa qualidade da matéria-prima. Fatores que exigirão o direcionamento da cana para produção de açúcar, sacrificando o setor de combustível.
Em contrapartida, a Conab estimou a produção de etanol de milho no Brasil em 8,98 bilhões de litros, que representam um crescimento de 14,5%, em relação à safra anterior. Sendo que o Mato Grosso, principal produtor de milho etanol de milho do Brasil, deve ver sua produção do combustível crescer 12,6%, totalizando 6,10 bilhões de litros de etanol de milho.
O crescimento do refino do biocombustível reforça a posição matogrossense de grande produtor do biocombustível (segundo maior produtor do Brasil, atrás apenas de SP), com participação definitiva no mix do etanol de milho no Brasil, que deve ficar dividido da seguinte maneira:
- Etanol hidratado: 6,17 bilhões de litros
- Etanol anidro: 2,81 bilhões de litros
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