Número de empresas processando óleos vegetais aumenta 11,9% e empregos no agro devem crescer.
O crescimento da agroindústria de processamento de óleos vegetais deve abrir novas vagas de emprego e consolidar a cadeia de beneficiamento das commodities agrícolas.
Empregabilidade e rentabilidade muito além das lavouras é o que se pode esperar do aumento de processamento de óleos vegetais do Brasil. Segundo os dados da Abiove, a capacidade de processamento saltou de 72,3 milhões de toneladas em 2024 para 76,4 milhões de toneladas em 2025, que representam um crescimento de 5,7%.
Os dados também apontam que o número de empresas de processamento subiu de 67 para 75. O crescimento de 11,9% teve impacto direto na capacidade diária de beneficiamento, que atingiu 231.566 toneladas (+5,7% em relação ao ano anterior).
A região centro-oeste, principal produtora de soja do Brasil, é responsável por 44,4% da capacidade nacional e viu sua capacidade subir de 92.790 t/dia em 2023 para 102.705 t/dia em 2025. Sendo que o Mato Grosso, sozinho, representa 23% da capacidade nacional.
Potencial para a economia brasileira
O Brasil é o principal produtor mundial de soja (169 milhões de toneladas), mas apenas o terceiro maior no óleo de soja (11,62 milhões de toneladas), conforme os dados da USDA da safra 2024/25. Considerando que exportamos 88% da soja colhida, temos um potencial inexplorado de valor agregado e massa salarial, na esteira da agroindústria.
Além disso, a ampliação da cadeia de processamento de óleos vegetais melhora a rentabilidade da cadeia produtiva, especialmente no comércio exterior, conforme ilustra o exemplo dos Estados Unidos, que ampliam as plantas agroidustriais para produção de biocombustíveis, que rendem 880% a mais que os grãos de soja, na exportação.
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Referência: Capacidade de processamento cresce 5,7% e supera 76 milhões de toneladas em 2025.
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