Produção Mundial de Soja em 2023/24: Quem Cresceu e Quem Perdeu?
Das 420,7 milhões de toneladas produzidas pelo mundo, o Brasil representou 40%, segundo os dados USDA. A Ucrânia também se destacou na safra 2023/24 crescendo 27%.

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A produção mundial de soja em 2023/24 ficou marcada pelo sobe e desce do volume entregue por alguns países, mas também consolidou a liderança do Brasil entre os maiores produtores.
A temporada terminou com incríveis 420,7 milhões de toneladas produzidas mundialmente, das quais 40% saíram do Brasil. O crescimento da produção mundial atingiu 6%, em relação à safra 2022/23.
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Principais Produtores de Soja em 2023/24:
- Brasil: 169 milhões de toneladas;
- EUA: 118,84 milhões de toneladas;
- Argentina: 49 milhões de toneladas;
- China: 20,65 milhões de toneladas;
- Índia: 12,58 milhões de toneladas;
- Paraguai: 10,7 milhões de toneladas;
- Canadá: 7,57 milhões de toneladas;
- Rússia: 7,05 milhões de toneladas;
- Ucrânia: 6,6 milhões de toneladas;
- Bolívia: 4,1 milhões de toneladas;
Dados: USDA, 2025.
Destaques da Produção Mundial de Soja em 2023/24
O Brasil aumentou seu share da produção mundial para 40% do total produzido, contando com um aumento de 10% no volume produzido, em relação à safra anterior.
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A Ucrânia foi o produtor que mais avançou em termos percentuais. O país saiu de 1% para 2% de share na produção mundial com uma produção de 6,6 milhões de toneladas, marcando um aumento de 27% no volume entregue, em relação à safra 2022/23.
Países como Bolívia e Canadá também aumentaram de forma importante suas colheitas de soja, 14% e 8%, respectivamente. Apesar do aumento, o share e a posição no ranking permaneceram estáveis.
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Quem perdeu na Produção Mundial de Soja em 2023/24
Os Estados Unidos, segundo maior produtor de soja do mundo, recuaram 1% no share, em relação à safra anterior, mesmo contando com um crescimento de 5% no volume de produção.
Argentina e Índia tiveram crescimentos muito tímidos, 2% e 6%, respectivamente, mantendo o share e a posição no ranking. Enquanto a China recuou 1% no volume de produção e manteve os 5% de share mundial. O Paraguai também registrou queda na produção com 3% a menos que a safra 2022/23.
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