Meio Ambiente
Crescimento econômico e geração de emprego e renda em sintonia com a natureza.
O meio ambiente é o cenário onde a mágica do agronegócio acontece. Também é o lugar onde as atividades agropecuárias se encontram com as práticas sustentáveis para produzir em harmonia com os recursos naturais.
O desenvolvimento das atividades agrícolas depende da interação com o meio ambiente, que provê os recursos necessários como solo, ar, água e clima, adequados a cada uma das culturas, para produzir com qualidade, eficiência e rentabilidade. Desta forma, o meio ambiente torna-se um ativo imprescindível ao agronegócio, tanto quanto para as pessoas e a economia.
Os avanços dos manejos produtivos são os elos que unem as demandas das cadeias produtivas ao imperativo da sustentabilidade. Que se traduz em um modelo de produção que concilia a necessidade dos recursos naturais com a preservação ambiental e o respeito à natureza.
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Conceitos
Clima
Solo
Água
Biodiversidade
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Conceitos Básicos do Meio Ambiente
Atmosfera
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A atmosfera da Terra é a camada gasosa composta, basicamente por oxigênio, hidrogênio e gás carbônico, que envolve o planeta e fica retida pela ação gravitacional.
Solo
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O solo é a terra que receberá as sementes e vai fornecer os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento da planta, bem como filtrar a água da chuva, além de armazenar carbono e nitrogênio.
Tempo Atmosférico
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O tempo é a descrição do conjunto das condições atmosféricas medidas como: temperatura, pressão, umidade do ar, radiação solar, precipitação e ventos; em determinado instante e localização.
Água
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Água de chuva, cursos naturais ou irrigação, a água leva nutrientes, regula temperatura do ar, do solo e das plantas. Além disso, garantem a sobrevivência da fauna aquática e terrestre.
Clima
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Clima é o conjunto de características do tempo atmosférico em determinada localização, observadas ao longo de um período, que determina as condições de tempo predominantes em determinada região.
Biodiversidade
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A biodiversidade é uma variedade de seres vivos que convivem e ajudam a manter equilíbrio ecológico. Sua preservação garante a permanência de espécies essenciais às atividades agrícolas desde a polinização até o controle de pragas.
Clima
O clima é um dos grandes provedores do agronegócio mundial. Já que a combinação de seus elementos em cada latitude compõe parte do cenário favorável ou desfavorável a determinada cultura, assim como as condições ideais para o desenvolvimento das criações animais, de acordo com sua adaptabilidade.
O clima não é o único fator, porém é tão relevante quanto outros para a produtividade e sucesso das atividades agropecuárias, tanto por dar condições de crescimento e desenvolvimento das plantas e animais, como pode ser propício ao surgimento de pragas e propagação de doenças.
Elementos básicos do clima essenciais para compreender sua interação com as atividades produtivas do agro:
- Radiação Solar:
- Temperatura:
- Umidade do Ar:
- Chuva:
- Vento:
Variedades de clima no Brasil
Por sua extensão territorial longitudinal e latitudinal, o Brasil é uma localização privilegiada para o desenvolvimento da agricultura. Já que encontra-se em dois tipos de clima e possui grande variedade de solos. O que se relfete também no mix de culturas e variedades que se adaptam a todo o território brasileiro.
Clima Tropical
Clima Temperado Quente Subtropical
O clima tropical predomina na maior parte do território nacional.
- Na Região Norte existe uma grande faixa de precipitações constantes.
- Na faixa costeira predomina o verão úmido.
- No Nordeste existem áreas de clima seco e precipitações sazonais.
- No centro-oeste o Brasil tem uma extensa faixa de precipitações sazonais.
O clima temperado subtropical predomina na região mais ao sul do Brasil.
- No Sudeste, uma faixa que passa por São Paulo, Paraná e Santa Catarina predomina o clima úmido com verão quente.
- No extremo Sul predomina o verão úmido e inverno seco.
Estações do Ano
As estações do ano são períodos importantes que ajudam a compreender as mudanças do clima ao longo do tempo, oferecendo aos produtores e profissionais do agronegócio referências para o planejamento da produção à colheita.
Embora não sejam os únicos instrumentos, através de suas características predominantes e datas determinadas, elas auxiliam como um calendário dentro do qual se projetam as atividades para extrair o melhor da estação ou contornar os riscos das condições predominantes.
Entre as principais características que as estações oferecem estão as temperaturas e o ciclo hidrológico em cada uma delas. Porém, em países de dimensões complexas como o Brasil, as estações podem oferecem contrastes, já que nosso país abarca diversas latitudes de cultivo e produz em mais de um tipo de clima.
Verão
Início: 21 de dezembro
Término: 20 de março
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Características Gerais do verão no Brasil:
– Dias mais longos que as noites.
– Mudanças rápidas nas condições diárias do tempo.
– Chuvas de curta duração e forte intensidade, principalmente à tarde
Inverno
Início: 21 de junho
Término: 21 de setembro
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Características Gerais do inverno no Brasil:
– Temperaturas amenas e pouca chuva;
– Presença de frentes frias e inversões térmicas;
– Presença de nevoeiro e neblina na parte da manhã;
– Ar seco e possibilidade de geada;
Outono
Início: 21 de março
Término: 20 de junho
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Características Gerais do outono no Brasil:
– Mudanças rápidas nas condições de tempo.
– Maior frequência de nevoeiros.
– Possibilidade de geadas em locais serranos das Regiões Sul e Sudeste.
– Redução das chuvas em grande parte do país.
Primavera
Início: 22 de setembro
Término: 20 de dezembro
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Características Gerais da primavera no Brasil:
– Transição entre a estação seca e a estação chuvosa;
– Temperaturas aumentam gradativamente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Chance de temperaturas elevadas devido a forte radiação solar e da maior frequência de dias com céu claro.
Adaptado de Estações do Ano: CPTEC/INPE
O El Niño é um fenômeno atmosférico caracterizado pelo aquecimento incomum da superfície da água do oceano Pacífico Equatorial (e na atmosfera adjacente), o que acarreta mudanças climáticas importantes e efeitos globais na temperatura e regime de chuvas.
Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro pode provocar aumento das chuvas na região Sul do Brasil, altas temperaturas no Sudeste e tempo seco e estiagem no Norte e Nordeste.
Nos meses de junho, julho e agosto tende a manter o tempo chuvoso no Sul e quente na faixa Sudeste e Nordeste.
O La Niña é o fenômeno atmosférico inverso do El Niño. É caracterizado pelo resfriamento da superfície da água do oceano Pacífico Tropical, com efeitos diferentes no mundo todo.
Nos meses de Junho, Julho e Agosto o La Niña tende a manter o tempo seco no Sul do Brasil e frio e chuvoso na região Norte.
Adaptado de Condições Atuais do ENOS: CPTEC/INPE
Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc)
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) representa uma ferramenta de gestão de risco que orienta sobre as épocas de cultivo de espécies agrícolas em que há menor risco de perda de produtividade, por causa de variações espaço-temporais do clima.
Extraído do site da Embrapa
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático, ou simplesmente Zarc, é uma poderosa ferramenta que ajuda o planejamento das lavouras. Seja para produtores ou pessoas que desejam entrar no agronegócio, a ferramenta permite conhecer melhor as regiões e buscar a melhor localização e época para o plantio/colheita, de acordo com as características de cultura, solo, clima etc.
Solo
O solo é componente importante na equação do agronegócio. Já que é o local onde a semente será depositada e receberá os nutrientes adequados para seu desenvolvimento. Além disso, o solo ajuda a filtrar a água, regula a temperatura e auxilia na redução de emissões de GEE.
Formado por partes líquidas, sólidas e gasosas, o solo é parte integrante do ciclo de renovação do meio ambiente. Sua coloração varia de acordo com a origem dos materiais que o formam: mineral ou orgânica.
- Solos arenosos e amarelados;
- Solos mais argilosos e de cor avermelhada;
- Solos com grande quantidade de matéria orgânica e de coloração escura;
Conservação e Fertilidade do Solo
Para uma atividade agrícola rentável e produtiva é necessário manter a fertilidade do solo. O que é possível através do conhecimento das características de cada tipo, exames laboratoriais que identifiquem suas deficiências, e manejo adequado para a correção, recuperação, manutenção dos nutrientes e fixação do nitrogênio e carbono.
Classificação dos Solos
As diversas classificações de solo podem ser encontradas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). O sistema classifica todos os solos existentes no Brasil, a partir de 6 níveis: Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série.
Essas informações, fruto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, estão disponíveis gratuitamente a todos, compondo um ecossistema de informação vital para garantir que a atividade seja produtiva, rentável e sustentável.
Água
A água é insumo imprescindível para a agricultura e a pecuária. Este recurso, ainda bastante abundante no Brasil, tem oscilado, entre outros fatores, pelas crises hídricas dos últimos anos. Obrigando produtores, em virtude de regime irregular de precipitações, a recorrem à agricultura irrigada para manter a produtividade.
A água tornou-se um elemento ambiental bastante debatido quando se fala em sustentabilidade. Além do uso em larga escara (praticamente todas as atividades comerciais, agropecuárias ou industriais fazem uso do recurso), estas atividades concorrem com o consumo humano e dos animais.
Neste contexto o uso racional e a preservação das nascentes, bem como a manutenção da qualidade da água dos rios é parte fundamental da produção em sintonia com o meio ambiente, mas também pelos imperativos de reputação do setor agropecuário para ter acesso a mercados importantes.
Uso Racional da Água na Agricultura e Pecuária
Com os avanços tecnológicos o agronegócio brasileiro consegue ser cada vez mais eficiente em produtividade e conservação da água. Algumas soluções como aproveitamento da água da chuva, construção de barraginhas, são exemplos de ações para aproveitar melhor o recurso.
Outro manejo utilizado pelo agro brasileiro é o sistema de plantio direto, que auxilia na manutenção da umidade no solo e reduz a força da chuva e a velocidade da enxurrada, resolvendo dois problemas ao mesmo tempo: mantendo a água na região de plantio e evitando a erosão do solo.
Biodiversidade
A proteção da biodiversidade é responsabilidade de toda a sociedade. No caso do agronegócio, que precisa de áreas extensas para ampliar sua produção e garantir o abastecimento dos mercados, o encontro com a fauna e flora é inevitável.
No entanto, através das reservas legais e áreas de preservação permanente (previstas em lei pelo Código Florestal), as propriedades tem ajudado na a conservação e recuperação da biodiversidade. Como pode ser visto no gráfico a seguir, a partir de 2006 houve um aumento substancial da área ocupada por matas plantadas, e queda nas lavouras permanentes.
A importância da proteção da biodiversidade
Além da conservação de fauna e flora, é necesário manter um equlíbrio populacional entre as espécies e permitir que elas exerçam seus comportamentos naturais. Já que anos de evolução colocaram animais e vegetais em harmonia com os biomas em que habitam.
Permitindo que eles exerçam o controle natural das ameaças biológicas, que porventura possam surgir em mata densa, protegendo as comunidades e as criações animais. Além disso, o aumento da população de polinizadores é altamente positiva para a agricultura, especialmente nas culturas perenes como pomares e cafeeiros, cuja produtividade pode ser alavancada pela biodiversidade.