Mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil mostra o potencial das diferentes regiões do país.
O mapa classifica as aptidões da terra, orientando decisões estratégicas para maior eficiência na produção e sustentabilidade.

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O mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil é uma ferramenta digital capaz de orientar a alocação de recursos para desenvolver o máximo do potencial agrícola das diferentes regiões do país, escalonando níveis de manejo e classificando a terra quanto suas qualidades e melhoria possíveis, com a adoção de variadas práticas de manejo.
Essa disponibilidade de dados é fundamental para orientar políticas públicas e projetos agropecuários em diversos níveis (regional, estadual e nacional), contribuindo nas tomada de decisão para alocação de recursos que busquem o máximo de eficiência na produção, uso dos recursos naturais e sustentabilidade da atividade agrícola.
“Assim, por exemplo, uma determinada área com condições topográficas ou de solo desfavoráveis ao emprego de máquinas e implementos agrícolas pode não ser apropriada para a implantação de lavouras altamente tecnificadas, que requerem grande escala de produção, mas em contrapartida pode apresentar boas condições para o uso com agricultura familiar, em nível tecnológico mais baixo, possibilitando boa rentabilidade com modesto emprego de capital”.
Amaury de Carvalho Filho, pesquisador da Embrapa.
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Classificação das terras
Veja os fatores que auxiliam na classificação das terras, segundo a metodologia da Embrapa e IBGE:
Fatores limitantes ao uso agrícola
- Deficiência de fertilidade;
- Deficiência de água;
- Deficiência de oxigênio (excesso de água);
- Suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização;
- Impedimento ao enraizamento, no caso da Silvicultura.
Níveis de Manejo
- Nível A: pequenos produtores e pouca tecnificação;
- Nível B: produtores médios com uso de recursos tecnológicos intermediários;
- Nível C: para grandes produtores com agricultura altamente tecnificada.
Classificação da Aptidão
- Áreas adequadas para lavouras são classificadas em: “boa”, “regular” ou “restrita”;
- Áreas inadequadas para lavoura são indicadas para usos menos intensivos, como pastagem plantada, pastagem nativa ou silvicultura;
- Áreas consideradas inaptas para exploração agrícola são indicadas para preservação.
O levantamento excluiu áreas protegidas, terras indígenas e regiões não desmatadas da Amazônia Legal. Áreas da Amazônia que já foram desmatadas permanecem dentro do sistema de classificação e avaliação.

A ferramenta, desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Solos e do IBGE – com financiamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), está disponível gratuitamente na plataforma da Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo) e no Portal de Dados da Plataforma Tecnológica do PronaSolos.
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Referências: Novo mapa mostra onde há maior potencial para agricultura no Brasil.
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