HomeAgronegócio Desempenho alimentar de ovinos e caprinos encurta ciclo de melhoramento genético

Desempenho alimentar de ovinos e caprinos encurta ciclo de melhoramento genético

A chamada a Prova de Eficiência Alimentar e Desempenho (Pead) é um novo serviço oferecido pela Embrapa em auxílio aos criadores.

Prova de Eficiência Alimentar e Desempenho (Pead) permite que criadores levem jovens ovinos machos para testes na Embrapa Caprinos e Ovinos (CE).
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Os rebanhos de ovinos e caprinos no Brasil contam com uma nova ferramenta para o melhoramento genético, a Prova de Eficiência Alimentar e Desempenho (Pead) promete ajudar os criadores a selecionar os melhores reprodutores para características como o aproveitamento mais eficiente dos nutrientes.

Segundo os dados da Embrapa, um dos gargalos do processo é a alimentação, que representa cerca de 75% do custo de produção de ovinos e caprinos. O melhoramento genético direcionado à melhor conversão alimentar ajuda a reduzir esses custos bem como aumenta a produção por hectare, suportando mais animais (mais eficientes) na mesma área.

Tecnologia favorece sistemas produtivos mais sustentáveis

A avaliação é um serviço desenvolvido pela Embrapa e parceiros, que utiliza a estrutura do Ceadoc (Centro de Eficiência Alimentar e Desempenho de Caprinos e Ovinos), na Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), capaz de avaliar de 32 a 64 animais machos, com idade entre 90 e 150 dias, simultaneamente, em um período que varia entre 70 a 90 dias.

O campo de avaliação conta com baias, comedouros e bebedouros eletrônicos, para selecionar os animais mais aptos a produzir mais com menos, de forma a favorecer sistemas produtivos mais resilientes, baratos e sustentáveis.

A avaliação deve encurtar o ciclo do melhoramento e aumentar a acurácia da escolha dos melhores reprodutores. Além disso, tem impacto direto na redução de resíduos e na queda das emissões dos gases de efeito estufa (GEE).

Integrar esses dados aos programas de melhoramento genético potencializa o ganho genético na característica, disseminando-a de forma consistente nas próximas gerações dos rebanhos. Isso gera linhagens mais produtivas e rentáveis, fortalece a competitividade do setor, reduz custos de produção e promove sistemas pecuários mais sustentáveis, alinhados às demandas de mercado e à preservação ambiental. Em suma, será possível multiplicar no rebanho nacional a característica da eficiência alimentar

Luciana Guedes, zootecnista e coordenadora de pesquisa do Centro Universitário INTA (Uninta) – campus de Fortaleza (CE) e parceira da Embrapa em pesquisas na área de nutrição animal

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