Insights sobre a previsão de queda no rebanho mundial para 2025
A estimativa de redução global em quase um ponto percentual indica a virada do ciclo em grandes produtores e fortalece a exportação nacional.

Inflexão no Estoque Bovino Global
As projeções do setor, citadas no Anuário CiCarne da cadeia produtiva da carne bovina 2024 – 2025, indicam que o rebanho bovino mundial deve apresentar uma leve retração para o ano de 2025. A previsão aponta para uma redução de 0,86% em relação ao estoque registrado em 2024.
- Em termos absolutos, a queda esperada corresponde a aproximadamente 7,9 milhões de cabeças bovinas a menos no inventário global.
- Esta diminuição, embora modesta, sinaliza a entrada em uma fase de desaceleração do ciclo pecuário em vários países produtores.
- Historicamente, a dinâmica de preços e o volume de produção do Brasil são influenciados pela variação do estoque total no mundo.
A Virada do Ciclo e o Mercado Brasileiro
No Brasil, a continuidade de negócios e a gestão do rebanho dependem da compreensão do momento do ciclo pecuário, que é marcado pela alternância entre retenção e descarte de fêmeas. A projeção de queda no rebanho mundial pode ser vista como um fator de suporte para os preços da carne bovina no mercado internacional.
- Um estoque global menor pode resultar em uma oferta mais restrita de carne, beneficiando os países exportadores, como o Brasil.
- O produtor deve usar essa informação para planejar a sua gestão de risco, especialmente em relação ao custo de reposição de animais jovens e o momento ideal de comercialização do boi gordo.
Sustentabilidade da Oferta e Produtividade
Apesar da expectativa de retração mundial, o Brasil se mantém como um player essencial na oferta de carne, graças aos avanços em produtividade zootécnica. Para manter a liderança em exportação, o foco deve ser na eficiência por área, e não apenas no volume total de animais.
- A capacidade de manter uma oferta estável e rastreável, mesmo com a virada do ciclo, confere vantagem ao setor frente aos competidores que podem ter uma retração mais acentuada.
- A tendência de queda global reforça a necessidade de o Brasil manter o crescimento da produção por meio de tecnologias que aumentam o índice de abate e a eficiência na engorda.
- O mercado competitivo exige que a produção se torne mais sustentável, com menor pressão sobre os recursos naturais, garantindo o acesso a mercados cada vez mais exigentes em critérios ambientais.
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