HomeAgronegócio Turquia avança na reexportação e Quênia enfrenta déficit de açúcar

Turquia avança na reexportação e Quênia enfrenta déficit de açúcar

Relatórios internacionais apontam desafios em biotecnologia, laticínios e comércio agrícola em diversos países.

Imagem: Istockphoto.com
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Segundo relatórios da FAS/USDA, diferentes mercados agrícolas vivem momentos críticos: Bulgária resiste à biotecnologia, Myanmar depende de importações de proteína, Quênia sofre queda na produção de açúcar, Filipinas ampliam compras de queijo e Turquia se consolida como hub de reexportação.

Bulgária: Biotecnologia Agrícola

O Governo da Bulgária (GOB) mantém forte oposição à biotecnologia agrícola. Essa postura é impulsionada por organizações não-governamentais e ativistas que disseminam informações não científicas sobre o tema. Apesar disso, os setores de aves, laticínios e pecuária do país continuam a importar ingredientes de ração de origem biotecnológica para suprir as demandas internas.

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Myanmar (Burma): Pecuária e Ração

A demanda nacional de ração em Myanmar (Burma) é suprida em cerca de 80% por uma produção local de aproximadamente 2 milhões de toneladas métricas. A avicultura consome mais de 75% dessa produção. O setor suíno enfrenta restrições devido à Peste Suína Africana e à falta de material genético de qualidade. O país depende da importação de proteínas, como o farelo de soja, e o crescimento do setor depende da superação de desafios logísticos.

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Quênia: Déficit na Produção de Açúcar

O setor açucareiro do Quênia segue com déficits estruturais, cobrindo apenas 72% do consumo doméstico em 2024. Para 2025, a produção deve cair quase 20%, ficando abaixo de 815.485 toneladas métricas, resultado de baixas taxas de extração e colheita precoce. O consumo, impulsionado pelo setor hoteleiro, deve subir para 1,14 milhão de toneladas, forçando o aumento das importações em 5%, principalmente de países do COMESA/EAC.

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Filipinas: Dependência de Laticínios Importados

A demanda filipina por laticínios deve aumentar 1,5% em 2026 (3,5 milhões MT em LME), mas o país ainda importa 99% do seu consumo. Prevê-se um crescimento mínimo de 1% nas importações de leite em pó desnatado e estabilidade no leite fluido. As importações de queijo, contudo, devem subir 9% devido à forte demanda de restaurantes e hotéis, apesar dos preços elevados.

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Turquia: Potência em Reexportação Agrícola

A Turquia tem se destacado globalmente no setor de reexportação agrícola, importando matérias-primas, processando-as e revendendo bilhões de dólares em produtos acabados, como farinha e óleo vegetal. Este setor cria oportunidades para que alguns produtos agrícolas dos EUA alcancem indiretamente novos mercados globais através da cadeia de processamento turca.

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Outros Destaques

  • Colômbia: O relatório FAIRS atualiza as normas de importação de alimentos, incluindo rotulagem, biotecnologia e políticas de facilitação comercial.
  • Costa do Marfim: O relatório FAIRS detalha os certificados e permissões exigidos para a importação de produtos agrícolas dos EUA.
  • México: O seminário ATO Monterrey promoveu pela primeira vez cerejas azedas e pistaches dos EUA no norte do México, produtos com alto valor de importação.
  • Tailândia: Foi atualizada a lista de Entidades de Certificação Halal Estrangeiras (FHCBs), reconhecendo seis instituições sediadas nos EUA.

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Referências:

USDA / Gain Reports

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