Degradação de pastagens: um fator de risco econômico e ambiental

O Desafio da Longevidade do Pasto

O manejo de pastagens emerge como um tema central na discussão sobre a continuidade dos negócios na pecuária brasileira. Conforme aponta a Embrapa, a degradação das áreas de pasto representa um risco duplo: impacta a produtividade da terra e afeta a sustentabilidade econômica da atividade a longo prazo.

• A degradação reduz a capacidade de suporte da área, exigindo mais terra para manter o mesmo rebanho ou resultando na queda da produtividade por animal.
• A recuperação e o manejo eficiente de pastagens são cruciais para a otimização do uso da terra e a maximização dos resultados zootécnicos.

Risco Estratégico no Setor

A degradação de pastagens é classificada pela pesquisa oficial como um risco estratégico para a cadeia produtiva da carne bovina. Se não for endereçada com tecnologias e gestão, essa situação pode comprometer a competitividade do setor no cenário global.

• O manejo de riscos no setor engloba, além da saúde animal e da segurança alimentar, a questão ambiental associada à conservação do solo e da vegetação.
• A adoção de técnicas como o pastejo rotacionado e a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são citadas como soluções que promovem a saúde do solo e a eficiência.

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Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos

O alinhamento do agronegócio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) passa diretamente pela forma como o produtor gerencia sua base de recursos naturais. O uso eficiente da terra, combatendo a degradação, é um dos pilares para atender às exigências globais por uma produção mais sustentável.

• A melhoria na condição das pastagens contribui para a mitigação de emissões de carbono, um ponto de crescente pressão no comércio internacional.
• A recuperação das áreas degradadas representa uma oportunidade de agregar valor ao produto, alinhando a qualidade da produção à responsabilidade ambiental.

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Inovação no Campo e a Resposta do Produtor

A pecuária de corte conta com soluções tecnológicas já disponíveis para reverter o quadro de degradação. O investimento em pesquisa, por meio de instituições como a Embrapa, visa fornecer ferramentas ao produtor que garantam um sistema de produção mais resiliente e rentável.

• A recuperação das pastagens melhora a nutrição do rebanho, o que se traduz em índices zootécnicos mais favoráveis, como a redução do tempo de abate.
• A gestão eficiente do pasto é um indicador de produtividade que impacta diretamente a margem de lucro do pecuarista, reforçando a conexão entre manejo ambiental e resultado financeiro.