Vale do Paraíba comemora Selo de Indicação Geográfica do mel.

O certificado garante qualidades únicas ao produto e a sustentabilidade do processo produtivo, permitindo ao produtor margens melhores vendendo produtos de maior valor agregado.

Indicação Geográfica do Mel no Vale do Paraíba. Imagem: Istockphoto.com
Indicação Geográfica do Mel no Vale do Paraíba. Imagem: Istockphoto.com

A região, bastante conhecida pela produção de leite, comemora uma conquista importante no agronegócio local, a Indicação Geográfica do Mel. Um trabalho que envolveu universidade, entidades setoriais e poder público, em prol do agronegócio na região.

Na prática, o selo garante características únicas do produto, que combinam fatores naturais e humanos do local de cultivo, além da sustentabilidade da produção. Com essa garantida de exclusividade, o mel do Vale do Paraíba pode chegar às gôndolas com maior valor agregado, melhorando a margem dos produtores locais e aumentando o PIB da região.

Indicação Geográfica do Mel no Vale do Paraíba

Conforme as informações da Agência SP, a IG reconhece a produção em 35 municípios da região, abrangendo a apicultura e meliponicultura (produção de abelhas sem ferrão), assegurando a alta qualidade do produto.

“Mais que uma certificação, é uma conquista coletiva que reflete o esforço de toda a cadeia produtiva e consolida o mel da nossa região como um patrimônio de qualidade, tradição e orgulho para todos os produtores”.

Vanilda Santos, produtora e presidente da Câmara Setorial dos Produtos Apícolas do Estado de São Paulo.

A certificação é fruto do trabalho e colaboração da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), a CATI Regional de Pindamonhangaba, a Defesa Agropecuária, o Sebrae de São José dos Campos e a Universidade de Taubaté (Unitau).

“Em atendimento às exigências dos órgãos que concedem a Indicação Geográfica, a CATI Regional Pindamonhangaba participou, junto com os demais parceiros do CPL, da elaboração dos documentos que comprovam essa condição. Desde o início do processo, quando era necessário mostrar a relevância de um arranjo produtivo local do mel, estivemos engajados em reuniões e iniciativas coletivas, contribuindo com orientações e capacitações que vão da gestão e do associativismo a aspectos técnicos da apicultura”.

Haley Silva de Carvalho, chefe de divisão da CATI Regional Pindamonhangaba.

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