Brasil deve liderar exportações globais de algodão, aponta USDA
Com safra histórica e expansão nos embarques, país assume a dianteira do comércio mundial, superando a fatia americana.
O Brasil aparece como o maior exportador mundial de algodão pelo terceiro ano consecutivo. Para o ciclo 2025/26, a projeção de exportação brasileira é de 14,5 milhões de fardos, um recorde histórico e 11% acima do período anterior.
Esse volume coloca o país com participação estimada em 33% do comércio global da fibra, consolidando sua posição como principal fornecedor para centros de fiação em crescimento, como o Vietnã.
A Mudança na Balança de Poder Comercial
Enquanto o Brasil amplia sua presença, os Estados Unidos mantêm participação em torno de 28% do comércio mundial, abaixo da média de 33% registrada entre 2020 e 2023.
A produção americana para esta safra é estimada em 14,3 milhões de fardos, ligeiramente inferior ao volume exportador projetado pelo Brasil. Essa diferença confirma a liderança brasileira no ranking de exportadores.
Estoques e Oferta Global
O estoque final no Brasil deve alcançar 4,3 milhões de fardos em 2025/26, um aumento de 25% em relação ao ciclo anterior, resultado direto da safra recorde.
O crescimento da oferta global é impulsionado principalmente pelas colheitas abundantes no Brasil e na China. Esse aumento de disponibilidade reflete-se nos estoques finais mundiais, projetados em 76 milhões de fardos.
Considerações Finais
O relatório USDA confirma que o Brasil é o maior exportador mundial de algodão em 2025/26, com embarques recordes e participação de 33% no comércio global. A posição americana permanece relevante, mas abaixo da brasileira.
O dado central é a consolidação da liderança brasileira, sustentada por produção elevada e maior disponibilidade para exportação.
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