EUA ampliam liderança global nas exportações de queijo em 2026

Os Estados Unidos consolidam sua posição como um dos fornecedores mais competitivos do mercado lácteo global em 2026. Com um crescimento de 1,2% na produção de leite e investimentos em novas plantas de processamento, o país utiliza a vantagem de custo para ampliar sua presença em mercados antes dominados por europeus e neozelandeses.

O trunfo da competitividade de preços

A estratégia norte-americana baseia-se em oferecer queijo a preços mais acessíveis. Enquanto os custos de produção na Europa e na Oceania permanecem elevados devido a pressões regulatórias e climáticas, os EUA mantêm cotações significativamente inferiores.

• Em novembro de 2025, os preços do cheddar na União Europeia estavam 49% acima dos dos EUA.
• As cotações europeias também ficaram 5% acima das da Oceania.
• Essa vantagem sustenta a meta de exportar 621 mil toneladas de queijo em 2026.

Expansão da capacidade de processamento

O aumento da oferta de leite nos EUA é resultado direto da expansão industrial. Novas queijarias em estados como Wisconsin, Kansas, Texas, Minnesota e Idaho estão entrando em operação para atender tanto a demanda interna quanto o apetite externo.

• A produção de queijo nos EUA deve crescer 3% em 2026.
• O volume exportado deve atingir 621 mil toneladas, consolidando a competitividade global.
• O relatório não traz dados sobre o tamanho do rebanho em milhões de cabeças, portanto a referência a 9,4 milhões de vacas deve ser descartada.

Liderança em queijo e novos mercados

As exportações de queijo dos EUA projetam crescimento de 3% sobre os volumes de 2025, impulsionadas por preços mais baixos e maior disponibilidade de produto. Ao contrário de seus concorrentes, que enfrentam investigações comerciais ou limites produtivos, os norte-americanos focam na padronização e logística para fidelizar compradores.

• Exportações de queijo dos EUA devem totalizar 621 mil toneladas em 2026.
• O México permanece como um dos principais destinos do produto norte-americano.
• Já no caso do SMP (leite em pó desnatado), o relatório prevê exportações de 668 mil toneladas em 2026, não 840 mil.