À medida que avançam as demandas por uma energia mais limpa e sustentável, países com grandes produções agrícolas e tecnologias avançadas se destacam na entrega de soluções viáveis de impacto imediato.

Matriz Energética Brasileira é Mais Limpa que Outros Países

Segundo o relatório do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), em 2023 o Brasil possuía 49,1% de sua geração de energia provinda de fontes renováveis, com destaque para a Biomassa da Cana (16,9%) como a fonte mais proeminente.

No cenário mundial, disputamos com a França a oferta de energias de bases mais limpas. Sendo que os franceses têm na energia nuclear sua maior fonte de energia renovável.

Já o Brasil, tem na bioenergia e resíduos (que não incluem biomassa tradicional) sua principal fonte de energia renovável. Da qual o agronegócio é grande fornecedor de insumos como biomassa de cana, por exemplo.

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Brasil não é o Único na Corrida do Etanol

Quando o assunto é biocombustível, o Brasil tem grandes concorrentes. No biodiesel ocupamos a terceira posição entre os maiores produtores do mundo, atrás de Indonésia e Estados Unidos. Já no etanol estamos na segunda colocação, atrás dos americanos.

A grande diferença, além do tamanho das frotas, é que os EUA produzem o etanol à base de milho. Enquanto a maior parte do etanol brasileiro é produzido à base de cana-de-açúcar, mas também dominamos a técnica de produção de etanol à base de milho, sorgo, trigo etc.

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O que nos dá uma certa vantagem em relação aos riscos e nos oferece flexibilidade para migrar de fonte com vistas à viabilidade financeira da produção de etanol ou atratividade da exportação de commodities agrícolas.

Solução de Impacto Imediato na Transição Energética

Em meio a concorrentes tão fortes na corrida pela energia renovável, o Brasil avança com a grande participação das atividades agrícolas na oferta de energia e na redução das emissões dos Gases do Efeito Estufa.

Além do ciclo produtivo descarbonizante, o etanol é capaz de oferecer grande capilaridade na mudança de matriz energética para mobilidade da frota. Já que no Brasil, nos últimos 10 anos, mais de 90% dos veículos comercializados é flex, ou seja, funcionam com gasolina ou etanol (Anfavea).

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Com a frota pronta para receber o etanol e um planejamento de adoção do biocombustível como principal fonte de energia para os carros, o Brasil consegue um “Punch” nas emissões equivalentes, transformando a transição energética em uma realidade.

De quebra, alavanca a imagem institucional do agronegócio como uma solução para o desenvolvimento sustentável e peça fundamental nas redes de valor, desmistificando a imagem do setor como um problema ambiental.

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