Sensores que Detectam Umidade no Solo: Irrigação Mais Eficiente e Lavouras mais Produtivas e Rentáveis.

Os Sensores que Detectam Umidade no Solo, também conhecidos como IGstats, fazem parte do desenvolvimento de ferramental do agronegócio brasileiro. A tecnologia, com patente no Brasil e Estados Unidos, é uma peça importante na sustentabilidade e intensificação dos processos produtivos.

A irrigação da agricultura é uma das saídas para a demanda projetada de alimentos, que vai exigir ampliação robusta da produção. A oferta de água, independente dos regimes de precipitação, além de intensificar a produtividade, sem abertura de novas áreas, mitiga efeitos das mudanças climáticas e leva fertilidade a terras secas.

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Sensores IGstat

O sensor, desenvolvido pela Embrapa Instrumentação e parceiros é capaz de medir a tensão da água no solo através de sua cápsula de cerâmica de alta pressão de borbulhamento, que reage ao nível de umidade do solo indicando o momento exato de irrigar.

O sistema, que pode ser integrado a manejos automatizados ou utilizados de forma mais simples, torna-se uma ferramenta acessível e eficaz para o manejo da irrigação, podendo ser utilizado para diferentes culturas, solos e climas.

Veja Como Funciona o IGstat

Tecnologia em Atualização

Com apoio FAPESP, a Embrapa Instrumentação colocou à disposição dos produtores uma versão atualizada do IGstat. Os sensores comercializados pela startup Pitaya Irrigação receberam melhorias no processo de produção e acurácia dos instrumentos de controle.

Entre as Principais Vantagens do IGstat estão:

• Reduz o consumo de energia e de água;
• Regula o fornecimento de água com base na umidade do solo;
• Baixo custo para atender pequenos e grandes produtores;
• Não precisa de informações técnicas específicas sobre solo, lâminas de irrigação, evapotranspiração etc;
• Pode ser utilizado em diversos sistemas de irrigação (aspersão, gotejamento e inundação);

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Versatilidade a Serviço da Sustentabilidade

A ferramenta é uma das mais versáteis tecnologias de sistemas de irrigação. Pois é capaz de irrigar desde pontos específicos como um vaso de plantas até grandes áreas produtoras. Tornando o estresse hídrico um risco potencialmente controlado nas lavouras anuais ou perenes.

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Sua aplicação pode servir na horticultura, fruticultura, floricultura, cereais e culturas anuais em geral, em estufas ou campo aberto, sem restrição de bioma ou terreno. A eficiência do sistema está justamente em detectar a necessidade de água no momento para facilitar a automatização da irrigação.

O uso racional e eficiente dos recursos naturais combinado à intensificação da produção afasta o fantasma do desmatamento para suprir a demanda por alimentos e coloca o agro brasileiro na vanguarda da sustentabilidade integrada ao processo produtivo. O que, por sua vez, gera impactos positivos no âmbito econômico, social e ambiental.

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