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Alta de Milho e Farelo de Soja Reduz Poder de Compra do Suinocultor

Valorização dos insumos em novembro levou a relação de troca ao pior nível do semestre para o produtor paulista.

Imagem: Istockphoto.com

O suinocultor de São Paulo enfrentou um cenário desafiador em novembro. Mesmo com preços estáveis para o animal vivo, a alta nos custos de nutrição encurtou a margem, resultando no menor poder de compra do semestre.

O preço do milho subiu 3,4% no mês. Esse movimento foi impulsionado pelo ritmo forte das exportações brasileiras e pela postura mais retraída dos produtores de grãos no mercado spot, o que limitou a oferta interna.

Já o farelo de soja teve uma alta ainda mais expressiva, de 5,6%. A demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto no externo, sustentou essa valorização do derivado ao longo de novembro.

Relação de Troca em Queda

Com a venda de um quilo de suíno vivo em Campinas, o produtor conseguiu comprar apenas 5,08 quilos de farelo. É o nível mais baixo desde junho, contrastando com o pico histórico registrado em setembro.

No caso do milho, a situação não foi diferente. A relação de troca caiu para 7,84 quilos de cereal por quilo de suíno. De fato, este foi o momento menos favorável ao produtor neste segundo semestre.

Resumo dos Indicadores

  • Alta do Milho: 3,4% em novembro
  • Alta do Farelo: 5,6% no período
  • Troca Suíno/Farelo: 5,08 kg (mínima desde junho)
  • Troca Suíno/Milho: 7,84 kg (pior nível do semestre)
Referências:

Cepea/Esalq USP – Boletim do Suíno 183

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