Café brasileiro: queda no arábica enquanto robusta atinge marca histórica, aponta USDA
Produção total recua para 63 milhões de sacas em 2025/26; exportações caem para 37 milhões.

O Brasil enfrenta um ciclo marcado por contrastes na cafeicultura, conforme sugerem os dados da USDA. A produção de arábica deve cair para 38 milhões de sacas, impactada pela seca e altas temperaturas em Minas Gerais e São Paulo. Em contrapartida, o robusta/conilon alcança recorde de 25 milhões de sacas, sustentado por boas chuvas em Espírito Santo e Bahia e maior uso de irrigação.
Veja os maiores produtores de café no Brasil
Comércio internacional
Apesar do desempenho histórico do robusta, as exportações brasileiras devem recuar para 37 milhões de sacas, 4 milhões a menos que no ciclo anterior. A menor disponibilidade de arábica limita a capacidade de atender plenamente os contratos internacionais, pressionando o mercado interno e elevando a disputa pelo grão.
Perspectivas
A recuperação da produção depende da normalização das chuvas no próximo ciclo. O equilíbrio entre arábica e robusta mostra a importância da diversificação varietal para que o Brasil mantenha sua posição de maior fornecedor mundial, mesmo sob estresse climático.
NEWSLETTER
Fique por dentro do Agro. Inscreva-se gratuitamente.
Você receberá uma mensagem para confirmar sua inscrição, por favor, verifique também sua a caixa de spam.
