O Controle Biológico do Mofo-Branco Ganha Nova Tecnologia. Soja, Feijão e Algodão Ficam Mais Sustentáveis.
A Nova Biotecnologia Permite um Manejo mais Sustentável Economica e Ambientalmente. Reduzindo de Forma Importante o uso de Químicos e seus Custos e Riscos.
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O novo manejo de controle biológico do mofo-branco é fruto de uma pesquisa conduzida pela em Unesp, em parceria com a Embrapa. O estudo identificou novas espécies de fungos do gênero Trichoderma, capazes de eliminar 100% dos escleródios (Sclerotinia sclerotiorum), que são estruturas de resistência do fungo que causa o mofo-branco.
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Mofo-Branco Ataca Diversas Lavouras
O Mofo-Branco é uma doença fúngica que ataca lavouras importantes como o algodão, a soja e o feijão. Com impactos na produtividade e, consequentemente, resultando prejuízos financeiros em toda a cadeia produtiva, podendo afetar as exportações e a produção de alimentos.
O Brasil figura como o maior produtor de soja do mundo e o terceiro maior produtor de algodão do mundo. Além disso, tem uma lavoura robusta de feijão que produziu 2.899.043 toneladas na safra 2023/24 no valor de R$ 11,7 bilhões de reais (IBGE, 2024).
Os impactos financeiros do avanço do mofo-branco são inestimáveis, tamanha a importância dessas lavouras brasileiras dentro e fora do país. Por outro lado, o controle da praga também tem impactos financeiros, já que existe um custo alto com o uso de químicos.
Impactos que podem causar problemas agricultura brasileira, seja fechando as portas de alguns mercados ou derretendo nossa capacidade de produzir. Fatos que exigem atenção e o desenvolvimento de manejos cada vez mais sustentáveis de pragas.
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Pesquisadores Desenvolvem Nova Tecnologia para Controle Biológico do Mofo-Branco
Um dos desafios do controle do mofo-branco é a longa sobrevivência de seus escleródios no solo. O que exige resiliência dos agricultores e controle prolongado. O uso de químicos, além de custos mais altos e impactos ambientais conhecidos, pode gerar uma resistência da praga, caso a formulação seja utilizada por prazo dilatado.
Em contraponto, os pesquisadores concluíram que a combinação de diferentes cepas de Trichoderma (Trichoderma yunnanense e Trichoderma dorotheae) pode aumentar a eficácia do controle biológico. Conforme o resultado de testes em laboratório comprovou, com Trichoderma yunnanense inibindo 97,5% da germinação do patógeno.
A pesquisa ainda sugere que o isolamento de microrganismos no mesmo ambiente de aplicação maximiza sua capacidade de suprimir a doença. Com os agentes biológicos interferindo na síntese de substâncias essenciais para a virulência do fungo, como o ácido oxálico. Evitando o uso dos químicos para eliminá-los.
Controle Biológico é um Manejo Liderado Pela Agricultura Brasileira
O Brasil é um dos grandes da agricultura sustentável com tecnologias de manejo que equilibram o balanço de carbono e realizam o Manejo Integrado de Pragas. O avanço das pesquisas agropecuárias traz, cada vez mais, inovações aplicáveis ao campo, favorecendo a produtividade e o impacto financeiro, reduzindo custos e impactos ambientais dos métodos tradicionais.
Importância das Biotecnologias
Com um crescimento médio de 14% ao ano, conforme dados da Embrapa, o mercado global de bioinsumos agrícolas é uma grande oportunidade para o agro brasileiro no fornecimento de tecnologias de alto valor agregado, além do impacto na reputação setorial.
Além disso, o Brasil lidera o consumo mundial de produtos para controle biológico e pode ser um dos maiores fornecedores do mundo. Ou seja, o mercado de biológicos em expansão oferece potencial de redução de custos nas lavouras e chances de ganhos com o potencial de faturamento das fábricas de bioinsumos.
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Framework de Sustentabilidade
O controle biológico do mofo-branco é uma solução que compõe um novo framework de trabalho, no qual nosso agronegócio está inserido. O framework da sustentabilidade, com propriedades eficientes e tecnológicas (maior produtividade, menor impacto ambiental e melhor qualidade de vida no campo).
Com um manejo cada vez mais inovador nossos produtores melhoram a qualidade dos produtos que saem da terra e garantem a continuidade da atividade em bases sólidas de escala de produção e lucratividade, que garantem a longevidade das cadeias produtivas e o ciclo de inovação e melhoria contínua.
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REFERÊNCIAS: Pesquisa identifica fungos do solo que eliminam 100% do mofo-branco, que afeta soja, feijão e algodão.