Paraná apresenta custos mais baixos na produção de suínos e frangos, aponta Embrapa.
Os índices de competitividade do setor granjeiro no mês de agosto de 2025 liderados pelos paranenses incluem o menor custo e maior queda de custo na série histórica.
A região Sul do Brasil é a principal produtora do setor granjeiro, com Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná produzindo 67% da carne suína nacional e 61,2% da carne de frango produzida no Brasil. A importância dos Estados se reflete numa competitividade regional pelos melhores indicadores de performance do setor.
O Paraná, principal produtor de frango e suínos, registrou o menor custo de produção de corte com R$ 5,73 por quilo de suíno vivo (6% abaixo da média regional) e R$ 4,59 por quilo de frango vivo (6,3% abaixo da média).
Os paranaenses também comemoram a maior queda na série histórica. Entre março e agosto de 2025 foram 9,3% de redução nos custos de produção de suínos e 5,6% de redução para frangos de corte.
Suinocultura
O setor apresentou, em agosto de 2025, um custo médio de produção de R$ 6,09 por quilo de suíno vivo (PR, SC e RS).
Agosto de 2025
- Menor Custo: Paraná (R$ 5,73/kg)
- Maior Custo: Rio Grande do Sul (R$ 6,32/kg)
Março de 2025
- Menor Custo: Rio Grande do Sul (R$ 6,29/kg)
- Maior Custo: Santa Catarina (R$ 6,42/kg)
Variação de custos ao longo dos meses (março a agosto)
- Paraná: queda de 9,3%.
- Santa Catarina: queda de 2,8%.
- Rio Grande do Sul: aumento de 0,5%.
Composição dos Custos
Avicultura
Em agosto de 2025, o setor apresentou um custo médio de produção de R$ 4,90 por quilo de frango vivo (PR, SC e RS).
Agosto de 2025
- Menor Custo: Paraná (R$ 4,59/kg)
- Maior Custo: Santa Catarina e Rio Grande do Sul (empatados em R$ 5,08/kg)
Março de 2025
- Menor Custo: Paraná (R$ 4,86/kg)
- Maior Custo: Santa Catarina (R$ 5,19/kg)
Variação de custos ao longo dos meses (março a agosto)
- Paraná: queda de 5,6%.
- Santa Catarina: queda de 2,1%.
- Rio Grande do Sul: queda de 0,6%.
Composição dos Custos
Considerações finais
Embora o RS tenha partido do menor preço na carne suínam em março de 2025, foi o único Estado que apresentou alta nos custos de produção de suínos (+0,5%). Os gaúchos ainda contaram com os menores impactos de custos de capital, depreciação e mão de obra, na formação do custo.
Enquanto isso, o Paraná apresentou os maiores impactos com mão de obra, capital e depreciação, tanto para frangos quanto suínos. No entando a eficiência da conversão alimentar fez com que o Estado mantivesse a liderança da competitividade.
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