Mapa de erodibilidade da Embrapa reforça gestão sustentável do agronegócio

A adição do manejo do solo ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático ganha força com o novo mapa de erodibilidade dos solos pela Embrapa Solos. A ferramenta oferece um diagnóstico detalhado sobre a resistência do solo ao desgaste causado pela água da chuva, um dos maiores fatores de degradação global; e pode tornar as políticas de uso e conservação de solo e água no agronegócio mais eficazes.

Informações estratégicas

O mapa disponibiliza informações estratégicas em nível estadual e grandes bacias hidrográficas, classificando a suscetibilidade dos solos em seis categorias: muito baixa, baixa, média, alta, muito alta e extremamente alta. Embora a conclusão do estudo seja que a média dos solos brasileiros é de erodibilidade moderada, a Região Nordeste, cuja agropecuária é desafiada pelo clima semiárido, é a área de maior suscetibilidade.

Utilizando como base o índice de erodibilidade (fator K), o mapa indica quais microbacias hidrográficas têm prioridade e ajuda a direcionar investimentos cruciais para a conservação das áreas. Decisões bem fundamentadas em dados são essenciais para a eficiência e reforçam a importância da pesquisa na evolução dos processos produtivos.

Compromisso com a sustentabilidade

Além de ajudar a conter a erosão e recuperar pastagens degradadas, o mapa também favorece a retenção de água e nutrientes no solo — dois pilares da produtividade agrícola. Disponível para consulta pública, essa ferramenta da Embrapa é mais do que um dado técnico: é um guia que pode transformar o planejamento rural e fortalecer a agricultura de precisão no país.